quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Drogas lícitas & ilícitas X Taxação, e por quê não??

Já há algum tempo venho pensando nesse tema.

Mas hoje, lendo o e-book "A quem (realmente) servem os bafômetros" , refente a atual LEI SECA, decidi comentar aqui sobre esse assunto que já me chama atenção.

Fumar em lugar público, não gera uma externalidade negativa?

Se todos sabemos que o cigarro faz mal a saúde, porém alguns seguem a cultivar esse péssimo hábito.

Por que não taxá-los?

Não devemos taxar todos que possuem maus hábitos, porém os fumantes poluem o meio ambiente e comprovadamente acabam por prejudicar a saúde de terceiros, acarretando assim um malefício.

Por esse ponto de vista, deveria ocorrer a mesma punição a quem fuma um maço de cigarros no ponto de ônibus como com quem dirige embriagado (acima do permitido na LEI SECA).

Outra questão....

Se cigarro faz mal a saúde é viciante e considerado uma droga, porém licita....

Porque não liberar outras como a maconha?

Se taxada assim como taxado o cigarro, no caso até mais severamente, o imposto arrecadado não ajudaria a construir centros de desintoxicação(clinicas de reabilitação), assim como manutenção dos antigo, criação e manutenção de leitos hospitalares.

Se o cigarro que causa mal e indisposição pra muitas pessoas está "solto" por aí?

Porque não liberar e taxar outras drogas?

Sabemos que os usuários consomem de forma deliberada.

Por que não fazer com que isso então, se transforme em receita, podendo assim auxiliar na reparação dos malefícios causados para terceiros , como obviamente contribuir para a desintoxicação dos já consumidores...

É um caso de se pensar!!!

E antes de mais nada, não.... eu não quero comparar o Brasil com a Holanda, só acho "justo" os usuários contribuirem mais do que eu por consumirem drogas que trazem um mal-estar para toda população!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Reflexão

Sabe todos dias acordo, uns dias mais cedo, outros mais tarde. Ás vezes nem durmo.
Ando preocupada com o rumo da minha vida, de mim mesma. É tão estranho, parece que preciso de férias.... mas o qual o esforço pra necessitar de férias?
Penso, penso e penso mais um pouco.
A conclusão que chego é que o mundo tem pessoas boas demais e infelizmente, eu não sou uma delas.
Não brilhante, não fiz “n” trabalho acadêmicos, não trabalho com “x” professores, não tenho “y” indicações pro mestrado, não fiz “z” estágios.... porém o tempo passou. E a cada dia ele passa, passa e passa. Flui como as águas passam pelas margens do rio e essas águas não voltaram mais.
O tempo passou, eu não fiz e agora? E agora José?
Universitários medianos não tem espaço no mercado de trabalho, ainda mais universitários de 23 anos que não computaram nem se quer um estágio em seus curriculuns.
Estou temerosa e apreensiva.
Será que meu lugar não é aqui? Será que preciso me desvencilhar das correntes que me aprisionam a minha velha infância e migrar definitivamente pra vida adulta?
A antiga, velha e incontestável síndrome de Peter Pan...
Será que não posso mais ficar comendo doce e assistindo desenho animado de manha, pintando gravuras de tarde e tomando chocolate quente enquanto alguém lê uma história pra mim?
É né, parece que não.... esse tempo já passou.
Bom, vou tentar me encontrar, encontrar meu caminho. Procurar fazer as coisas da melhor forma possível, por mais que não dêem certo.
O certo é que em algum lugar eu chego, afinal...... ainda posso virar hippie :D Ou será que a classe não me aceitará, pois vai exigir que eu tenha no curriculum antepassados hippie e determinadas viagens que eu não tenho.
Já não sei mais o que falar, nem o que escrever.
A única coisa que me resta no momento é dizer que, aconteça o que acontecer uma folha de papel, ou um espaço qualquer para que eu possa escreve e me expressar me basta.
Até mais ver!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Mensagem ao Funesto

Nunca te perguntei a quem amavas... e nunca implorei o teu amor...
Se a ela amasses um dia e hoje a ela retornas teu amor compadeço-me de tua felicidade, pois pra mim fosses tão importante quanto uma folha murcha que cai em uma tarde de outono.
A morbidez do vento invadindo o infinito do mar em uma noite que pode se ver o brilho da estrela mais longínqua e sentir o frio que congela a tez, é mais caloroso e sedutor do que sentir os teus braços envolvendo meu corpo.
Teus beijos são tão gelados e mórbidos quanto os beijos de um cadáver congelado sob a noite de um inverno nevado.
Ter tua presença comigo é menos confortável do que conversar com fantasmas que habitam meus pensamentos.
Nossas fotos juntos tem aprofunda inexpressão do nada misturado tortuosamente com o nunca, com o que nunca fomos, o que não somos e o nunca seremos.
A dor da angustia que pressiona meu peito é a lembrança das prosas que me falavas da tua vida e do que sei em que transformaras a vida da pequena, que hoje dizes amar.
Tuas intenções são pétreas e putrefaz quase hediondas, em que transformas sonhos em pesadelos. Pobre pequena sofrerá a dor de um coração dilacerado e entregará seus pudores a quem lhe finge amor.
Diga-me que amas embora eu saiba que não tens coração e alma dignos deste nobre sentimento. Diga-a também tudo, absolutamente tudo para que com isso consigas liberdade da alma que te aprisiona no inferno caloroso da mansão dos mortos.


KarenEscudero Out/2008