terça-feira, 30 de dezembro de 2008

PAR MIM MESMA

Me deitei, não conseguia dormir pensando no absurdo que tu me disse.
Então aí vai pra ti:
Sinceramente caro amigo, eu não confio mais em você.
Por que? Ainda tens cara de perguntar?
Idiota, insensato, bêbado... por que raios ainda te dou ouvidos?
Sabe a grande idiota aqui sou eu.... sim eu, palhaça, criança, mesquinha, infantil.
Ahh sim, tu é o senhor todo poderoso no qual o mundo gira ao redor do teu umbigo.
Quero mais é que tu te exploda, vire adubo no campo talvez seja essa a tua única utilidade no mundo.
Não, não ouse se aproximar de mim no próximo ano, não quero saber nem mais de ti e nem dos teus amigos ordinários, não me interessa se tu estará vivo ou morto, não sou e nem quer ser nada pra ti.
A única coisa que quero é a distância e o esquecimento.
E porque não chega esse ano de 1999 logo, bem rápido, final do século.
No ano 2000 tudo será diferente, virá a fada e sua varinha de condão e fará um plim e pronto..... trilhos magnéticos, carros voadores e toda maravilha tecnológica do mundo.
Imagine você poderá ter um celular super fino, todos terão um. Televisores pendurados como quadros na parece, computadores portáteis. Que maravilha, que mundo é esse, quero chegar no futuro o mais rápido possível.
1999, saudade do teu réveillon, saudade da minha irmã pensando em ir embora pra Curitiba, do meu Avô Adão e do Avô Bocha vivos.
Todo mundo junto na casa da tia Gilce, a casa da praia enfeitada, comemoração do aniversário da Vandira (31/12), porque esse tempo não volta.
Volta tempo, volta por favor, volta..... que quero meu 1999 de volta.
Me escute preciso de ti, preciso dar o beijo naqueles que já faleceram e naqueles que estão longe. Quero todos felizes e jovens comendo lentilha a meia noite.
Por que, porque?
Quero a Panificadora Vasco Pires reaberta, quero estar trabalhando lá, curada da tireóide e passando pra 7 série, repeti o ano, mas eu to bem, eu to bem agora, afinal de contas estou fazendo tratamento. Não vou mais morrer.
Em 1999 eu não pensava em estar 10 anos depois passando o Ano Novo com o pai, nem tínhamos contato essa época.
E 2019? Hein? Eu 33 anos, com a idade que Cristo foi crucificado, será que eu também serei?
Será que duro até lá?
Não me importa, eu quero a porra do 1999 de volta e com aquela casa que tinha na frente as luzes passando de 1998 com a seta pra 1999.
Eu quero as minhas lembranças recriadas, os bons momentos. Eu quero minha família, a minha família de verdade e não a família com quem vou entrar 2009.
Por que isso? EU NÃO QUERO 2009, EU QUERO 1999.... me escuta vai.
Quero ser colega da Nádia e da Ângela na turma 73, no turno da tarde no ginásio do Areal. Volta tempo, volta!!!! Te peço, me trás de volta a minha inocência, a minha juventude, o meu amor pela vida e a minha visão de mundo perfeito.
Chega desses borrões distorcidos e sem nexo, eu não quero esses pedaços de realidade suja.
O mãe, eu quero colo, quero carinho, quero atenção.
Eu só queria estar perto de quem amo, amo muitas pessoas e porque não posso ? Em 1999 eu tava com elas, todas elas, todas as que eu queria bem. Faltava o pai, mas ele nunca estava presente, já tinha acostumado.
Chega, chega de lembranças, a minha cabeça dói, os olhos ardem.... já é tarde demais. O ano de 2008 chega ao final e tenho que encarar o ano de 2009. Mas ainda assim eu queria 1999!
Será que tenho medo das mudanças de 2009, eu? Logo eu? Não é medo é angustia de saber que cada ano que passa eu verei menos pessoas que eu amo, de saber que a cada ano que passa eu terei dado um beijo a menos em quem eu amo. Um abraço, uma rosa.
Como esperei por 2009, desde 2005 eu espero por 2009.... Não na configuração que ele virá, porque as coisas dificilmente saiam como planejado. Mas agora que ele chegou eu simplesmente não quero, quero voltar no tempo. Cadê o gira tempo da Herminoe? Eu quero um daqueles!!!
ADEUS ANO VELHO, ADEUS TEMPO PERDIDO, ADEUS VIDA QUE NÃO VOLTA MAIS, ADEUS SANDUICHE NATURAL DO TAVINHO, ADEUS...... SIMPLESMENTE ADEUS!!!
(ps: sem revisão textual, só sentimento, perdoem os erros!!!)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

COISAS DE MULHER

Ela passou o primeiro dia empacotando todos os seus pertences em caixas, engradados e malas.

No segundo dia, ela chamou os homens da transportadora que levaram a mudança.

No terceiro dia, ela se sentou pela última vez na bela mesa da sala de jantar, à luz de velas, pôs uma música suave e se deliciou com uns camarões, um pote de caviar e um garrafa de Chardonnay.

Quando terminou, foi a cada um dos aposentos e colocou alguns pedaços de casca de camarão, besuntados com caviar, nas cavidades dos varões das cortinas.

Depois ela limpou a cozinha e se foi.

Mais tarde seu ex-marido chegou com a nova namorada, tudo estava tudo muito bem arrumado, cheirando a limpeza.

Depois, pouco a pouco, a casa começou a feder.

Eles tentaram de tudo: limparam, lavaram e arejaram a casa.

Todas as aberturas de ventilação foram verificadas à procura de possíveis ratos mortos e os tapetes foram limpos com vapor.

Desodorantes de ar e ambiente foram pendurados em todos os lugares.

A empresa de combate a insetos foi chamada para colocar gás em todos os encanamentos, durante alguns dias, durante os quais tiverem de sair da casa, e no fim ainda tiveram de pagar para substituir o caríssimo carpete de lã.

Nada funcionou.

As pessoas pararam de visitá-los.

Os funcionários das empresas de consertos se recusavam a trabalhar na casa..

A empregada se demitiu..

Finalmente, eles não suportavam mais o fedor e decidiram se mudar.

Um mês depois, apesar de terem reduzido o valor da casa em 50%, eles não conseguiram um comprador para a casa fedorenta.

A notícia se espalhava e nem mesmo corretores de imóveis locais retornavam as ligações.

Finalmente, eles tiveram de fazer um grande empréstimo do banco para comprar uma casa nova.

A ex-esposa ligou para o marido e perguntou como andavam as coisas.

Ele contou a ela o martírio da casa podre.

Ela escutou pacientemente e disse que sentia muitas saudades da casa antiga e que estaria disposta a reduzir a parte que lhe caberia do acordo de separação dos bens em troca da casa.

Sabendo que a ex-mulher não tinha idéia de como estava o fedor, ele concordou com um preço que era cerca de 1/10 do que valeria a casa.

Mas só se ela assinasse os papéis naquele dia mesmo.

Ela concordou e em menos de uma hora, os advogados dele entregavam os documentos à ela.

Uma semana depois, o homem e sua namorada assistiam, com um sorriso malicioso, os homens da mudança empacotando tudo para levar para a sua nova casa...
incluindo os varões das cortinas.

MANDAMENTOS DA MULHER


1 - Mulher não mente,
e sim omite os fatos.

2 - Mulher não fofoca,
mas sim troca informações.

3 - Mulher não trai,
se vinga.

4 - Mulher não fica bêbada,
entra em estado de alegria.

5 - Mulher nunca xinga,
apenas é sincera.

6 - Mulher não grita,
testa as cordas vocais.

7 - Mulher nunca chora,
lava as pupilas dos olhos com freqüência.

8 - Mulher nunca olha para um homem sarado,
apenas verifica suas formas anatômicas.

9 - Mulher sempre entende o que homem diz,
só pede que explique novamente para testar sua capacidade de raciocínio.

10 - Mulher não sente preguiça,
descansa a beleza.

11 - Mulher nunca sofre por amor,
e sim entra em contradições com os sentimentos.

12 - MULHER NUNCA ENGANA OS HOMENS,
PRATICA O QUE APRENDEU COM ELES

Autor Desconhecido

Mensagem enviada pela colega Alice.
Mais uma vez podemos perceber que as mulheres dia após dia estão evidenciando sua importancia na sociedade.
E claro coisinhas que só nós somos capazes de fazer com vocês homens.... cuidado... você ainda vai se arrepender de ter feito uma mulher chorar ;)

Mulheres e Homens.... visitem o site Do Que As Mulheres Gostam.... é ótimo!!!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

MULHERES POSSÍVEIS

Texto na Revista do Jornal O Globo

`Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas! E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres. Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.

Martha Medeiros - Jornalista e escritora

Bom, esse texto recebi hoje por e-mail da minha querida colega e amiga Jaque.... e vai para todas as mulheres de garra que conheço em especial para minha mamis e para as minhas duas grandes amigas Ingrid (que é uma leoa em tudo que consegue fazer) e Srta Cristine.
Que esse texto sirva de reforço nesse finalzinho de semana.... finalzinho de ano, e pensem.... ano que vem tudo novo, vida nova e novos compromissos (e um novo tratamento de peeling que eu tô precisando).