quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mais uma coisa que não entendo

  Como os poucos seguidores que tenho, já me conhecem de trás pra frente, não me preocuparei aqui em escrever tão "eloquentemente", ou seja lá como for.
  Ainda justificando o sumiço do blog, afinal... para nossa era de apressadinhos o que são quase 03 anos sem postar?, sumi porque quis e pronto! Posto quando me der na telha, de acordo com a minha arbitrariedade.
  Depois de todo esse "embromation", vamos ao real motivo de estar aqui.
  Por que tanta gente se importa com o que não é absolutamente assim, tão importante?
  Tá certo, cada um faz o que quiser da vida... concordo e segue a área que mais lhe convier, desde que, tenha ÉTICA no que se faz. Afinal de contas, foi isso que minha mãe me disse quando eu era pequena, que escutei várias outras mães falando e como se não bastasse ainda aprendi na faculdade. Aí eu idiota aqui paro e me pergunto, mesmo sem ter resposta... Qual a ética de quem desvia verba pública da compra de merenda escolar, de equipamentos hospitalares, construções de creches e tantos outros para simples satisfação pessoal? Claro afinal de contas pra que gastar milhões comprando arroz, feijão e macarrão se pode-se comprar um iate com essa grana.
  Voltando a olhar para o nosso próprio umbigo, digo país, linda essa idéia de copa do mundo... olimpíadas, tudo muito maravilhoso... Cuidar de obra pra "inglês ver" é fácil, quer dizer, a incompetência na administração é tanta que nem isso são capazes de fazer no prazo. Aí me pego pensando, será que com toda essa grana, não dava para melhorar/construir meios de transportes eficazes pra população que trabalha anos a fio, que paga os impostos e que contribui com o crescimento do país?
  A-há... para a pergunta, nosso querido ministro da fazendo responde a altura, afinal o Brasil é "um país de todos", vamos isentar veículos 1.0 do IPI, dar benefícios e afagar a indústria automobilística, com absoluta certeza, isso vai resolver o problema de super lotação e todo mundo vai ficar FELIZ! Ai ai bons tempos aqueles em que eu também acreditava em papai-noel.
  Ótima iniciativa ministro, exceto por alguns detalhes quase irrelevantes, como: Por que os benefícios reais concedidos pelo governo não são repassados ao consumidor final na mesma proporção? Cadê o espaço nas vias das metrópoles para a circulação da nova enxorada de carros que vai entrar no mercado? Hein hein?
  Tem tanta coisa que poderia ser melhor e mais bem organizada com o mínimo de raciocino lógico e planejamento. Temos dinheiro, força de trabalho, terras férteis, agora estamos conseguindo desenvolver algumas tecnologias e claro estamos evoluindo, ainda que, a um ritmo muito inferior ao que estamos capacitados.
  Voltando a "chover no molhado", esperamos que nas próximas eleições tenhamos candidatos que não sejam apenas bons políticos, porque isso é fácil demais. Mas que sejam cidadãos, que olhem para a população sem distinção, que a remuneração concedida lhes baste para que efetuem uma administração coerente com os recursos disponíveis. Nenhum milagre é exigido, apenas competência!

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